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Aislane Pinto.


26/10/2011

A CULPA É DO CONTADOR?

Estava lendo o artigo do colega Narciso Doro, no Blog Contábil, cuja opinião, conforme pode ser verificado abaixo, está muito lúcida e pertinente. E dessa forma, resolvi compartilhar também com vocês com intuito de chamar a atenção para causa. Como boa parte dos leitores desse blog, que já leram um pouco da minha trajetória profissional, sabem que comecei a ter as minhas primeiras experiências profissionais estagiando na Secretária da Fazenda Estadual/Ba, no setor de fiscalização, e quando uma empresa era intimada ou recebia um auto de infração era costumeiro ouvir dos empresários: “a culpa é do contador”. Naquela época ( tinha 16 anos), acho que como boa parte da sociedade no geral, só conhecia a função fiscal de um contador (escriturar livros, fazer declarações acessórias, impostos, declarações de impostos de rendas, cálculos…o contador é lembrado como profissional dos cálculos). Hoje, aos meus 24 anos, juntamente com mais dois amigos: Cleiton Souza e Thiago Carneiro, tenho um escritório de contabilidade e ensino matérias de contabilidade e áreas afins em cursos técnicos profissionalizantes. E doí, doí mesmo, ouvir tal expressão. Fico analisando tal situação e me pego por vezes pensando que de certa forma nós temos culpa, não é sua culpa que nos é imposta, como bem disse o Narciso Doro, proveniente do principio da solidariedade do Código Civil e pela lei de responsabilidade fiscal, mas culpa por ficarmos omissos quando um profissional desfragmenta a classe como o todo e principalmente nos casos em cabe a participação de um contador. Muitas vezes nós mesmos não respeitamos o nosso colega, como o empresário vai nos respeitar? Precisamos mostrar e convencer a sociedade da importância do profissional contábil para empresa e o desenvolvimento do país por meio de exemplos. Como Lopes de Sá dizia: “as empresas são células sociais e nós contadores somos responsáveis por levar as células sociais à prosperidade.” Eu não aceito que atribuam culpas alheias ao contador. Devemos nos unir e lutar por uma classe mais respeitada e valorizada e para isso precisamos também investir continuadamente na nossa qualificação.

Leiam abaixo o artigo:
 
A Culpa é do contador?
Por:  Narciso Doro*

Uma explosão, dia 13 de outubro, no restaurante Filé Carioca, no centro do Rio de Janeiro, causou a morte de três pessoas e ferimentos em 17. Ao prestar depoimento na delegacia, o proprietário eximiu-se inteiramente de culpabilidade, jogando a responsabilidade no seu contador, fato que levou o Conselho Regional de Contabilidade do Rio de Janeiro a estabelecer processo de investigação e prometer punir o profissional caso a acusação se confirme.

Esse triste episódio vem ressaltar como responsabilidades são facilmente atribuídas aos profissionais da contabilidade. Sem conhecer detalhes, não vamos fazer aqui a defesa do contador do restaurante, mas, via de regra, um profissional só responde pela parte formal, legal da empresa, na fase de abertura, e depois nas demonstrações contábeis e obrigações fiscais. Aspectos relativos a segurança, meio ambiente e outros não são da sua alçada. A tragédia do Filé Carioca envolve também, além do proprietário, o Corpo de Bombeiros, que teria emitido laudo proibindo o uso de gás no prédio, e agentes municipais, que têm a obrigação de vistoriar ambientes comerciais e, em caso de irregularidades, multar e até fechar.

A exemplo dos romances de Sherlock Holmes, em que a culpa é sempre do mordomo, instalou-se no Brasil, desde a época do guarda-livro, suspeitas sobre o contabilista, criando-se um estereótipo negativo da sua imagem, explorado inclusive em novelas de televisão. Se uma empresa dá o calote no fisco, imediatamente apontam o contador. Se entes públicos têm as suas contas reprovadas pelos tribunais, questionam o responsável pela contabilidade.

Ao aprovar o princípio da solidariedade, o Código Civil permitiu que empresários transferissem algumas das suas funções aos contabilistas, situação que nos levou a fazer seguro de responsabilidade civil pelo temor de responder solidariamente a reclamações judiciais. A lei nos converteu em fiadores das organizações para as quais, na verdade, apenas prestamos serviços contábeis.

Com a Lei de Responsabilidade Fiscal, passamos a ser apontados como culpados por erros, nas finanças de órgãos públicos, quando não por coisas mais graves, quando os verdadeiros autores são os gestores que manipulam politicamente os recursos e não observam as regras de objetividade e transparência.

O dever dos contabilistas é fazer contabilidade, demonstrações, escriturações, balanços e outras peças próprias da atividade. Quanto a isso, somos fiscalizados pelo Conselho Regional de Contabilidade e somos punidos em casos de omissões, podendo ter o registro profissional cassado. Essas obrigações estão previstas no Decreto-Lei 9295/46, reformulado parcialmente pela Lei 12.249, no ano passado, impondo exigências ainda mais severas.

Pode até ser que o contador do restaurante Filé Carioca tenha a sua dose de responsabilidade no caso. Mas, de um modo geral, não é justo que, em toda e qualquer situação, principalmente naquelas de cunho financeiro, sejamos inscritos como culpados por coisas que não são da nossa competência ou ainda expostos como suspeitos perante a sociedade, condenados antes de apuração e julgamento, estigmatizados.

É oportuno lembrar que é graças à atividade do contador que as empresas podem planejar o seu crescimento e os entes da administração pública exibir ética em suas contas.

* Narciso Doro é contador, empresário da contabilidade e presidente do Sindicato dos Contabilistas de Curitiba; e-mail: narciso@narcisodoro.com.br


 Fonte: Blog Contábil

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Um comentário:

  1. Infelizmente é isso que ocorre.
    Até um cliente comentou comigo esses dias que ele dizer que a culpa é do contador, porque paga a gente por isso.

    Mas...
    Temos que mudar sim, essa opinião de que o contador sempre dá um jeitinho ou a culpa é dele.

    Abraços,
    Suelen

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